sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

UNESP, Trabalho, Exploração do Trabalho, Revolução Industrial

 UNESP 2022

Entrar numa fábrica pela primeira vez podia ser uma experiência aterrorizante: o ruído e o movimento do maquinário; o ar sufocante, cheio de pó de algodão, muitas vezes, mantido opressivamente quente para reduzir a quebra; o fedor penetrante de óleo de baleia e de gordura animal usados para lubrificar as máquinas (antes da disponibilidade de produtos petrolíferos) e do suor de centenas de trabalhadores; os semblantes pálidos e os corpos doentios dos operários; o comportamento feroz dos supervisores, alguns dos quais carregavam cintos ou chicotes para impor disciplina. Nas salas de tecelagem, o barulho ensurdecedor de dezenas de teares, cada um com uma lançadeira recebendo pancadas de martelo umas sessenta vezes por minuto, impossibilitava que os trabalhadores se ouvissem. 

(Joshua B. Freeman. Mastodontes: a história da fábrica e a construção do mundo moderno, 2019.) 

O trabalho nas primeiras fábricas inglesas é caracterizado no excerto 

(A) pela insalubridade e opressão no ambiente de trabalho..

(B) pela apropriação do tempo e do excedente do trabalho pelo capitalista. 

(C) pelo aumento da produtividade e da otimização do ritmo de trabalho. 

(D) pelo desenvolvimento da tecnologia e da divisão de tarefas. 

(E) pelo aproveitamento de energia de origem mineral.

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