Os elementos constitutivos da indústria cultural, ou seja, diversão, entretenimento, prazer etc., já existiam antes mesmo de ela vir à tona. Contudo, o que o século XX viu surgir foi uma imensa maquinaria voltada à comercialização da cultura. Nesse meio, o próprio interior de uma obra artística foi encerrado, quer dizer, a Ideia de autor, o seu caráter de individualidade estética. “A indústria cultural desenvolveu-se com o predomínio que o efeito, a performance tangível e o detalhe técnico alcançaram sobre a obra, que era outrora veículo da Ideia e com e essa foi liquidada.” (ADORNO; HORKHEIMER, 1985, p. 103-104.)
Dessa forma, é possível afirmar, tendo em vista essa premissa desses representantes da Escola de Frankfurt, que:
A) Em nenhum momento, apesar da precificação capitalista de toda e qualquer arte, o direito autoral é ameaçado.
B) Os bens artísticos, a partir da indústria cultural, são criados na sua totalidade para cumprir a função de valor de troca.
C) A racionalidade estética, por mais que o capitalismo se dissemine, nunca é abandonada em prol da racionalidade instrumental.
D) Os bens da indústria cultural, grosso modo, pensando as maiores cifras (racionalizadas, massificadas e padronizadas), são essencialmente mercadorias..
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