Segundo Adorno e Horkheimer:
"os automóveis, as bombas e o cinema mantêm coeso o todo!"
Para entender essa coesão, é interessante lembrar que, no século XX, até mesmo a política via, nos meios de comunicação, excelentes oportunidades de exaltação da guerra e do nazismo. E se para esses autores o mundo, cada vez mais, foi forçado a passar pelo filtro da indústria cultural, é porque, desde então, seus conteúdos têm um poder estratégico de atingir as emoções:
"A velha experiência do espectador de cinema, que percebe a rua como um prolongamento do filme que acabou de ver. Desde o começo do filme já se sabe como ele termina, quem é recompensado, e, ao escutar a música ligeira, o ouvido treinado é sonoro"
São essas algumas sensações que temos ao ler o trecho de uma música de sucesso: é como se pudéssemos ouvi-la; ou, então, ao sair de uma sala de cinema, parece que ainda estamos "dentro do filme"
HORKHEIMER, Max; ADORNO, Theodor. A Indústria cultural: o esclarecimento como mistificação das massas. In:
Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985. Adaptado.
Com base no texto, para Adorno e Horkheimer,
A) o incentivo ao consumo era direcionado aos políticos e aos bem-sucedidos.
B) o discurso de exaltação da guerra era restrito aos meios de comunicação de massa.
C) a manipulação das massas se fazia pela política e pela indústria cultural e do consumo.
D) a crítica ao consumo era feita nas propagandas e pelos meios de comunicação de massa.
E) o desejo de demonstrar status social e poder político era mais forte entre as classes altas.
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