segunda-feira, 22 de agosto de 2022

INDÚSTRIA CULTURAL

 

O artista nova-iorquino Andy Warhol (1928 – 1987) fez parte do movimento da pop art e serigrafou 32 latas de feijão de consumo ordinário nos Estados Unidos, tal qual seria, por exemplo, pintar embalagens de miojo no contexto atual. A esse respeito, diz o site do Museu de Nova Iorque:



“Quando perguntado por que ele escolheu pintar as latas de sopa Campbell, Warhol respondeu inexpressivamente: “Eu costumava almoçar o mesmo todos os dias, durante vinte anos, acho, a mesma coisa repetidas vezes”. Essa refeição diária é o tema deste trabalho composto por trinta e duas telas – uma para cada um dos sabores então vendidos pela Campbell’s – usando uma combinação de projeção, traçado, pintura e estampagem. Repetindo a imagem quase idêntica, as telas ao mesmo tempo acentuam a uniformidade e ubiquidade da embalagem do produto e subvertem a ideia da pintura como meio de invenção e originalidade.” (Disponível em: https://www.moma.org/collection/works/79809 . Acesso em: 22/08/2022).

Sabendo que as ideias de Warhol não compartilham da teoria da Indústria Cultural, assinale a alternativa que destoa da proposta de Warhol:

A) A relação entre arte e propaganda é um modo de difundir a arte para todos.

B) A exposição das “Latas de Sopa Campbell” era um modo de dessacralizar a exposição de arte, aproximando o espectador como se estivesse numa mercearia.

C) Objetos do cotidiano quando colocados num quadro podem se tornar arte.

D) Warhol faz uma crítica ao consumismo exagerado representada na repetição dos rótulos.

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